Amigdalite viral ou bacteriana?

18 março, 2024

O que pode nos ajudar a diferenciar uma amigdalite viral de uma bacteriana é a historia clínica do paciente e alguns sinais no exame físico, como os listados abaixo.







*Amigdalite Viral:

São causados por rinovirus, adenovirus, Influenza, entre outros.

Sintomas incluem febre baixa, garganta vermelha e mau hálito. É comum haver sintomas nasais associados como coriza e congestão.

Tratamento sintomático, sem necessidade de antibióticos.


*Amigdalite Bacteriana:

Principalmente causada pela bactéria Streptococcus pyogenes.

Sintomas mais intensos, como febre alta e placas esbranquiçadas nas amígdalas.

Requer antibióticos específicos para combater a infecção.

 

Qualidade do sono e adenoide

16 fevereiro, 2024

A adenoide está localizada na rinofaringe, exatamente no trajeto que o ar percorre ao respirarmos pelo nariz. É um tecido linfoide, bastante comum em crianças, e se demasiadamente aumentada, poderá afetar a qualidade do sono causando roncos, sono agitado, respiração oral e apneia do sono.

O tratamento da hipertrofia adenoidiana pode ser clínico, expectante,  mas na maioria das vezes é cirúrgico. Envolve um procedimento rápido hospitalar, com anestesia geral e indolor. Quando bem indicada, e realizada no tempo certo, a adenoidectomia (retirada da adenoide) proporciona a criança uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento.  :) 




 

O tamanho da amigdala importa?

13 fevereiro, 2024


A amigdala é um tecido linfoide que, se aumentado de tamanho, reduz a coluna aérea. Ou seja, quanto maior a amigdala, menor é espaço para o ar passar ao respirarmos,  o que pode gerar roncos e apneias. 

Porém, não é o tamanho da amigdala que indica o procedimento cirúrgico de retirada dela, é necessário haver repercussão clinica. 

Em resumo, indicamos o procedimento de retirada das amigdalas em 4 situações:

  1. Distúrbios respiratórios do sono (roncos/apenais)
  2. Amigdalites de repetição
  3. Caseum amigdaliano
  4. Recidiva de abscesso periamigdaliano



 

Rinite alergica

5 outubro, 2022

Rinite Alergica é todo quadro inflamatório da mucosa nasal mediado por IgE após exposição a alérgenos.
É uma doença crônica, que pode se manifestar em qualquer idade, mas normalmente inicia-se na infância ou adolecência.
Os principais sintomas são obstrução nasal, coriza, prurido e espirros. Pode haver ainda lacrimejamento ocular e cefaléia associados.
Os alérgenos que estão mais envolvidos com a rinite alérgica são: ácaros, pêlos de animais domésticos como cão e gato, insetos, fungos e pólens.
Os poluentes não são considerados alérgenos mas são importantes agentes exacerbadores da rinite alérgica, sendo assim considerados como irritantes. Cheiro forte, fumaça e mudanças de temperatura também são irritantes da mucosa nasal.
O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico e alguns testes alérgicos específicos.

Como prevenir as crises?

Quando falamos em alergias, o melhor tratamento é impedir que as crises aconteçam.

No caso da rinite, o controle do ambiente faz toda a diferença. Pessoas com alergia respiratória devem tomar os seguintes cuidados: faça limpezas regulares no ambiente para se livrar da poeira e dos ácaros; mantenha as janelas abertas para promover a circulação de ar e evitar o mofo; evite o uso de cortinas pesadas e tapetes; limite o uso de perfumes e produtos de higiene com cheiro muito forte; use um umidificador de ar nas épocas mais secas do ano; não e nem permita que fumem dentro de casa; evite varrer a casa — prefira o aspirador de pó com filtro H.E.P.A; use colchão e travesseiros antialérgicos; troque o filtro do ar-condicionado com frequência; se tiver animais de estimação, cuide para que eles estejam sempre limpos.